Entrevista com Luana Feder
- Leonardo e Rafael
- 20 de nov. de 2018
- 3 min de leitura
Atualizado: 28 de nov. de 2018
Luana Feder, atleta da equipe Viviane Feder. Ela vai nos contar como começou no Triathlon, como se preparou pro Brasileiro de Triathlon e como foi seu desempenho nessa competição.
Léo: Com quantos anos você começou a participar das competições?
Luana: Minha primeira prova de Triathlon amador foi o X-Terra kids em 2008. Aquathlon e Duathlon foi com meus 11-12 anos
Léo: Com 11-12 anos como você organizava seu tempo para treinar e os estudos atrapalhavam ou não?
Lu: Quando eu tinha 11-12 anos, a cobrança era muito menor. Nessa época era o começo da equipe, o que era mais fácil de equilibrar os estudos e treinos. Eu estudava de manhã e treinava a tarde.
Léo: E com quantos anos você começou a competir profissionalmente?
Lu: Meu primeiro Triathlon foi com 15 anos.
Léo: Quando você começou a competir profissionalmente, os seus treinos ficaram mais rigorosos e mais intensos como você conseguia conciliar esses treinos tão exaustivos com seus estudos. Por que nessa época você estava no ensino médio ?
Lu: Eu estava no primeiro ano do ensino médio. Os treinos eram rigorosos e até hoje. Eu treinava todos os dias, como eu estudava de manhã, tinha dias que eu acordava de madrugada para treinar, ia para escola, almoçava e voltava a treinar a tarde.
Léo: Agora vamos falar sobre o Brasileiro de Triathlon que você fez domingo, O brasileiro é uma prova muito difícil então como foi sua preparação pra essa competição.
Lu: O Brasileiro de Triathlon não é uma prova fácil. Antes da competição eu tive um aumento muito grande na minha planilha de treino. Tive que aumentar a natação, ciclismo e a corrida, fiz muito treino de intensidade e de volume. A preparação foi crucial para eu ter completado a prova.
Léo: Por você ter feito outros brasileiros de Triathlon, você achou que chegou mais madura e experiente ou cada prova tem uma história e uma sensação diferente?
Lu: Eu já fiz Brasileiro de Triathlon na distância sprint, mas tenho certeza que cada prova foi um novo aprendizado e uma nova experiência. Conforme o tempo você acaba amadurecendo, se fortalecendo para que novos objetivos surjam na sua vida esportiva. E o Brasileiro de Triathlon na distância olímpica foi uma prova bastante dura mas com as experiências das competições anteriores pude completar essa prova tão difícil.
Léo: Foi seu primeiro Brasileiro de Triathlon olímpico, como você se sentiu lá, estava preparada, estava bem fisicamente ou não estava numa boa condição física?
Lu: Fisicamente eu estava preparada para essa competição, mas eu poderia está com um físico melhor, não desmerecendo meu físico na prova.
Léo: Como foi pra você receber a notícia de que o triathlon viraria duathlon em cima da hora? E como você refez sua estratégia para conseguir completar a prova?
Lu: Quando eu recebi a notícia que a prova viraria um duathlon fiquei com muita raiva, porque foi decidido de última hora e na minha opinião deveria ser avisado com antecedência que haveria uma possibilidade de virar um duathlon. Como sempre fazem nas provas do Rio Triathlon mas fiquei chateada com a notícia porque tiraram o meu forte que é a natação, e minha estratégia teve que mudar de última hora. Como virou um duathlon que é corrida, ciclismo e corrida. Eu pensei no seguinte, eu queria segurar na primeira corrida, segurar no sentido de ir forte mas não dar o gás, essa foi a estratégia para a primeira corrida. O ciclismo eu fui pedalar forte e os 10km finais ir forte também.
Léo: Qual foi sua maior dificuldade nessa competição?
Lu: Posso dizer que nessa prova não houve uma dificuldade porque eu já vinha treinando num volume de ciclismo e corrida maiores que o costume. Então para mim não houve nenhuma dificuldade, porém foi trabalhoso porque tive que mudar minha estratégia de Triathlon para Duathlon, a dificuldade foi fazer uma corrida de 6km no início para depois 40km de ciclismo e correr mais 10km.
Léo: Qual foi a sensação de cruzar a linha de chegada?
Lu: Foi uma chegada bem emocionante porque meu pai também competiu no brasileiro, e ve-lo na chegada me esperando com a medalha de participação na mão foi muito emocionante, confesso que chorei. Minha mãe estava lá que é minha treinadora e meus amigos me apoiando mas nada se compara com o apoio da família. Ver meus pais na linha de chegada bateu uma sensação boa, de missão cumprida, fiquei bastante feliz e emocionada.

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