Triathlon para deficientes físicos
- Leonardo e Rafael
- 24 de nov. de 2018
- 2 min de leitura
Nova modalidade a integrar o programa paralímpico a partir do Rio-2016, o Triathlon vem ganhando cada vez mais adeptos. A prova engloba 750 m de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida, e pode ser praticada por pessoas com variados tipos de deficiência, como cadeirantes, amputados ou cegos. Juntamente com a canoagem, o triathlon foi escolhido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC) entre sete esportes candidatos e anunciado oficialmente em dezembro de 2010.
Recentemente estreou nas jogos Paraolímpicos,marcando presença no Rio em 2016.A entidade que comanda esse esporte e a ITU (União Internacional de Triatlo.sigla em inglês).
O sistema de classificação que a ITU está usando funciona com seis classes diferentes, cinco delas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral e uma para deficientes visuais (parcial ou total) e é usado por um método de pontuação que leva em conta a deficiência e mobilidade do atleta.Todo esse processo é feito pela ITU.
As classes são:
PT1- cadeirantes: Atletas com comprometimentos que impedem a capacidade de conduzir de forma segura uma bicicleta convencional e de correr
PT2: Atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros.
PT3: Atletas com comprometimentos semelhantes aos da categoria PT2, mas que obtiverem uma pontuação entre 455,0 e 494,9 pontos na avaliação de classificação.
PT4: Atletas com comprometimentos semelhantes aos das categorias PT2 e PT3, mas que obtiverem uma pontuação entre 495,0 e 557,0 pontos na avaliação de classificação.
PT5 – Deficiência visual total ou parcial (Dividida nas subcategorias B1, B2 e B3): Atletas totalmente cegos, desde os que não têm nenhuma percepção de luz até os que têm percepção da luz, mas que são incapazes de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância (B1), além de atletas com deficiências visuais, cuja acuidade visual seja menor que 6/60 de visão ou cujo campo visual seja inferior a 20 graus na condição de melhor visão corretiva (B2-B3). Um guia de mesma nacionalidade e sexo é obrigatório durante toda a prova.
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